Lula não foi eleito pelo povo, mas escolhido pelo serviço eleitoral, diz Procurador de MS, Dr. Felipe Gimenez

Dr. Felipe Gimenez em entrevista à Rádio Hora 92,3 FM

Após o resultado das eleições presidenciais de 2022, em que foi declarada vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 60,3 milhões de votos, milhares de brasileiros não aceitaram o resultado e foram às ruas protestar contra, sob acusações de que houve fraude nas urnas e que não aceitam ser governadas por uma pessoa que possui acusações de corrupção.

O advogado e Procurador do Estado de Mato Grosso do Sul, Dr. Felipe Gimenez foi o entrevistado no Jornal da Hora desta quinta-feira, 10, e falou sobre a fragilidade do sistema de votação brasileiro. De acordo com ele, Lula foi escolhido pelo serviço eleitoral, e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) constantemente atacam a soberania nacional. 

“Lula não foi eleito pelo povo brasileiro. Lula foi escolhido pelo serviço, pelos ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porque se fosse uma escolha do povo, haveria poder do povo sobre a escolha, poder do povo sobre o processo de apuração dos votos”, afirmou. 

O Dr. Felipe Gimenez defende há oito anos o escrutínio público dos votos, pois, de acordo com ele, é necessária a materialização do voto, para que seja possível a conferência. Também pontuou que o relatório das Forças Armadas, divulgado no dia de ontem (09) revelou que não é possível saber o que acontece dentro das urnas. “O ato de contar o voto é um ato administrativo, não é jurisdicional. É um ato de agente público, que tem que ser público. Tem que respeitar o princípio da publicidade”. 

Ele destacou que a soberania nacional brasileira foi exposta quando houve a contratação de serviço terceirizado para processar os votos da eleição. “Se você olhar por uma imagem mais aberta, vai perceber que o Alexandre de Moraes ataca a própria soberania nacional. É isso o que os ministros do STF fazem. Quando o serviço eleitoral contrata empresas terceirizadas para processar nossos votos, em um mundo virtual, eles expõem a soberania nacional à ação de agentes estrangeiros. Isso é um ataque à própria soberania nacional. Porque não há poder do povo sobre o processo, mas há poder de estrangeiros, contratados sob o pretexto de serem terceirizados”. 

  • Confira a entrevista completa no link abaixo:

Texto: da redação